domingo, 8 de fevereiro de 2009

Vendo a vida afetiva de algumas pessoas próximas, penso que na maioria das vezes não sabemos amar e sim possuir... achei este texto interessante e compartilho.
Falando de Amor
IA palavra “amor” é uma das mais usadas pelas pessoas e seguramente uma das menos compreendidas. Quando usam essa palavra, as pessoas estão-se referindo basicamente a um fluxo de emoções que, por alguma razão, estão sentindo naquele momento. Mas isso não é Amor! Na melhor das hipóteses é a possibilidade do início do Amor. Se considerarmos alguns dos componentes que, de fato, caracterizam o verdadeiro Amor, compreenderemos melhor o que estamos afirmando. Assim, por exemplo, a entrega é um fator indispensável ao Amor. Mas, de que tipo de entrega nós estamos falando? Sabemos que existe uma entrega que consiste em certos comportamentos como, por exemplo, presentear alguém, fazer favores a alguém ou tentar agradar alguém, mas isso é só uma forma de tentar comprar o outro. Com certeza, não é desse tipo de entrega que estamos tratando aqui. A entrega de que falamos é muito mais simples do que essa. Mas, por ser invisível, é mais difícil de ser praticada. A verdadeira entrega consiste em entregar parte do nosso egocentrismo, do nosso anseio de posse, de predomínio, de comando, de imposição. Esse tipo de entrega implica, curiosamente, um alargamento de coração. Sem dúvida, ela é motivada e estimulada por alguém, mas é, no fundo, um ato de homenagem ao próprio Amor. Amar significa, sem dúvida, alargar-se.
IIQuando há uma verdadeira entrega, no sentido que expressamos acima, experimentamos em nosso sentimento um encantamento mágico, estimulante, primaveril. Esse tipo de entrega nos transforma, tornando-nos belos por dentro e isso vai se irradiar para fora de alguma maneira. Nós nos sentimos como o solitário nas trevas da noite que vê surgir a aurora do dia cheia de promessas e frescor, ou como alguém que era infeliz e vê, subitamente, a infelicidade ser curada.
IIIA nossa infelicidade é causada por nosso estreitamento, por essa grande medrosa que é nossa auto-adoração ou auto-importância. Podemos chamar também esse estreitamento de egocentrismo que, por ser um apavorado tirano, não pode jamais conhecer a felicidade, pois ela só aparece realmente quando há alguma expansão. A relação amorosa é uma excelente oportunidade para experimentarmos todos os dias, por pouco que seja, esse movimento de expansão. “A beleza está em entregar-se e, ao mesmo tempo, expressar-se como um ser único”. Paulo e Lauro RafulPAULO A. S. RAFULLAURO DE A. S. RAFUL

2 comentários:

  1. Bem legal seu blog...o meu é sobre Arquitetura e Interiores...passa lá p conheçer...bjim

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  2. que pena! não consigo acessar seu blog vanessa!

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