domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

O Emanuel - Deus conosco - veio para todos e para cada um de nós.
Ele quer contar contigo da mesma forma como contou com José e Maria.
Feliz Natal!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Playing for Change

A música abaixo faz parte de um projeto Internacional (ONG), cujo nome é Playing for Change (Tocando por Mudança). A cada ano, o projeto envolve músicos de todas as partes do mundo e cria um CD que é vendido e o dinheiro usado para construir escolas de música em país empobreza extrema em parceria com outras ONGs que ajudam com alimentação, educação e saúde.
http://www.youtube.com/embed/XMkaBN3x5AM

Espiritualidade e religião

Espiritualidade e religião se complementam mas não se confundem. A espiritualidade existe desde que o ser humano irrompeu na terra, há mais de 200 anos. As religiões são recentes, não ultrapassam 8 mil anos de existência. A religião é a institucionalização da espiritualidade, assim como a família é do amor. Há relações amorosas sem se constituírem em família. Do mesmo modo, há quem cultive sua espiritualidade sem se identificar com uma religião. Há inclusive espiritualidade institucionalizada sem ser religião, como é o caso do budismo, uma filosofia de vida
As religiões, em principio, deveriam ser fontes e expressões de espiritualidades, nem sempre isto ocorre. Em geral, a religião se apresenta como um catálogo de regras, crenças e proibições, enquanto a espiritualidade é livre e criativa. Na religião, predomina a voz exterior, da autoridade religiosa. Na espiritualidade, a voz interior, o ´´toque´´ divino.
A religião culpabiliza; a espiritualidade induz a aprender com o erro. A religião ameaça; a espiritualidade encoraja. A religião reforça o medo; a espiritualidade, a confiança. A religião traz respostas; a espiritualidade suscita perguntas. As religiões são causa de divisões e guerras; as espiritualidades, de aproximação e respeito. Na religião se crê; na espiritualidade se vivencia. A religião nutre o ego, pois uma se considera melhor que a outra. A espiritualidade transcende o ego e valoriza todas as religiões que promovem a vida e o bem.
A religião provoca devoção; a espiritualidade, meditação. A religião promete a vida eterna; a espiritualidade a antecipa. Na religião, Deus, por vezes, é apenas um conceito; na espiritualidade uma experiência inefável.
Há fiéis que fazem de sua religião um fim e se dedicam de corpo e alma a ela. Ora, toda religião, como sugere a etimologia da palavra (religar), é um meio para amar o próximo, a natureza e a Deus. Uma religião que não suscita amorosidade, compaixão, cuidado do meio ambiente e alegria, serve para ser lançada ao fogo. É como flor de plástico, linda, mas sem vida.
Há que tomar cuidado para não jogar fora a criança com a água da bacia. O desafio é reduzir a distancia entre religião e espiritualidade, e precaver – se para não abraçar uma religião vazia de espiritualidade nem uma espiritualidade solipsista, indiferente à religião.
Há que fazer das religiões fontes de espiritualidade, de pratica do amor e da justiça, de compaixão e serviço. Jesus é o exemplo de quem rompe com a religião esclerosada de seu tempo, e vivencia e anuncia uma nova espiritualidade, alimentada na vida comunitária, centrada na atitude amorosa, na intimidade com Deus, não justiça dos pobres, no perdão. Dessa espiritualidade resultou o cristianismo.
Há teólogos que defendem que o cristianismo deveria ser um movimento de seguidores de Jesus, e não uma religião tão hierarquizada e cuja estrutura de poder suga parte considerável de sua energia espiritual. O fiel que pratica todos os ritos de sua religião acata os mandamentos e paga o dizimo, e, no entanto, é intolerante com quem não pensa ou crê como ele, pode ser um ótimo religioso, mas carece de espiritualidade. É como uma família desprovida de amor. O apóstolo Paulo descreve magistralmente o que é espiritualidade no capitulo 13 da primeira carta aos coríntios. E Jesus a exemplifica na parábola do bom samaritano (Lucas 10. 25-37), e faz uma critica mordaz à religião em Mateus 23.

Texto de Frei Beto, publicado no jornal Estado de Minas. 07/12/2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Amar

Amar
difícil,
mas preciso

Amar
para ser feliz

Amar
para ter paz

Amar
para ser uma pessoa melhor

Amar
simplesmente amar.

domingo, 24 de julho de 2011

flores

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Inhotim - Brumadinho/MG

Vale a pena conhecer! Natureza e arte num só lugar!








www.inhotim.org.br

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Foge um pouco de suas preocupações

Vamos, coragem, pobre homem! Foge um pouco de tuas ocupações. Esconde-te um instante do tumulto de teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te absorvem e livra-te das preocupações que te afligem. Dá um pouco de tempo a Deus e repousa nele.

Entra no íntimo de tua alma, afasta tudo de ti, exceto Deus ou o que possa ajudar-te a procurá-lo; fecha a porta e põe-te à sua procura. Agora fala, meu coração, abre-te e dize a Deus: Busco a vossa face; Senhor, é a vossa face que eu procuro (Sl 26,8).

E agora, Senhor meu Deus, ensinai a meu coração onde e como vos procurar, onde e como vos encontrar.

Senhor, se não estais aqui, se estais ausente, onde vos procurarei? E se estais em toda parte, por que não vos encontro presente? É certo que habitais numa luz inacessível, mas onde está essa luz inacessível e como chegarei a ela? Quem me conduzirá e nela me introduzirá, para que nela eu vos veja? E depois, com que sinais e sob que aspecto vos devo procurar? Nunca vos vi, Senhor meu Deus, não conheço a vossa face.

Que pode fazer, altíssimo Senhor, que pode fazer este exilado longe de vós? Que pode fazer este vosso servo, sedento do vosso amor, mas tão longe da vossa presença? Aspira ver-vos, mas vossa face se esconde inteiramente dele. Deseja aproximar-se de vós, mas vossa morada é inacessível. Aspira encontrar-vos, mas não sabe onde estais. Tenta procurar-vos, mas desconhece a vossa face.

Senhor, vós sois o meu Deus, o meu Senhor, e nunca vos vi. Vós me criastes e redimistes, destes-me todos os meus bens e ainda não vos conheço. Fui criado para vos ver e ainda não fiz aquilo para que fui criado.

E vós, Senhor, até quando? Até quando, Senhor, nos esquecereis, até quando nos ocultareis a vossa face? Quando nos olhareis e nos ouvireis? Quando iluminareis os nossos olhos, e nos mostrareis a vossa face? Quando voltareis a nós?

Olhai-nos, Senhor, ouvi-nos, mostrai-vos a nós. Dai-nos novamente a vossa presença para sermos felizes, pois sem vós somos tão infelizes! Tende piedade dos rudes esforços que fazemos para alcançar-vos, nós que nada podemos sem vós.

Ensinai-me a vos procurar e mostrai-vos quando vos procuro; pois não posso procurar-vos se não me ensinais nem encontrar-vos se não vos mostrais. Que desejando eu vos procure, procurando vos deseje, amando vos encontre, e encontrando vos ame.

Santo Anselmo de Cantuária, Doutor da Igreja

domingo, 3 de julho de 2011

Cabeça

A CABEÇA
Onde se constrói
A vitória
O medo
O insucesso
Onde mora a dor
Raiz de tudo
O CABEÇA
Quem tudo começa
Coordena
Lidera
Comanda
Para o sucesso
Ou para o fracasso
A CABEÇA
O CABEÇA
"PEÇA" CHAVE NA VIDA

Dei Verbum

Dei Verbum é um documento católico, escrito após estudos detalhados sobre a Revelação de Deus na Sagrada Escritura, sendo promulgada a 18 de novembro de 1965, durante o Concílio Vaticano II.
Ele foi organizado em um proêmio, isto é, introdução, e seis capítulos, com o objetivo de “propor a genuína doutrina sobre a Revelação divina e a sua transmissão, para que o muno inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, acreditando espere, e esperando ame”.(DV1)
Apesar de sua estrutura simples, a Dei Verbum é de grande importância, pois trata de temas sobre a fé e principalmente da complexa relação entre Tradição e Escritura.
Nele diz,que a Revelação é apresentada na Bíblia, por meio das ações de Deus que, se manifesta, se revela ao ser humano através de situações concretas, desde a criação até Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo revelação e revelador.
O Pai deu-se a conhecer primeiramente através dos profetas ao longo da história como, por exemplo, na escolha de Abrãao e na aliança com Israel. Em Jesus, temos a plenitude da Revelação, pois Cristo habita este mundo para mostrar as pessoas a vontade do Pai e o próprio Deus e assim se manifesta de forma plena e definitiva, completando e confirmando “com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna”.(DV4)
Através da ação do Espírito Santo, os apóstolos e seus sucessores, transmitiram a Palavra de Deus às pessoas, chegando até nós através da Tradição.
Segundo a Dei Verbum, a Sagrada Escritura e a Tradição estão intimamente ligadas, elas se completam, pois são fruto da mesma fonte divina. Por isso, para bem interpretar os ensinamentos de Deus na Bíblia, é necessário contextualizar política, geográfica e culturalmente os textos bíblicos e levar em conta a unidade de toda a Escritura. Quem deve fazer esta interpretação, é o magistério da Igreja, guiado pela luz do Espírito Santo.
Ainda é colocado a importância do Antigo e do Novo Testamento, sendo que o “ antigo Testamento destinava-se sobretudo a preparar, a anunciar profeticamente e a simbolizar com várias figuras o advento de Cristo, redentor universal, e do reino messiânico.”(DV15) e no Novo Testamento “ a Palavra de Deus, que é virtude de Deus para a salvação de todos os crentes apresenta-se e manifesta seu poder dum modo eminente. ” (DV17) e do clero como um todo levar aos fiéis a entenderem a Revelação e assim aumentar a veneração a Palavra de Deus, dando um novo impulso a vida espiritual.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dei Verbum

Após ler a Dei Verbum, constituição dogmática católica sobre revelação, me dei conta da importância do clero conhecer, estudar e refletir sobre a Palavra de Deus e transmiti-la aos fiéis, e assim , por seu exemplo, levar a todos, principalmente os ministros da Palavra, a estudar, refletir sobre as Escrituras Sagradas.
Sendo assim, não concordo que para ser padre é mais necessário saber lidar com o povo, escutá-lo e guiá-lo do que eles saberem, dominarem a interpretação da Bíblia, como disse uma professora de teologia.
Na minha opinião todo padre deve ser teólogo, para que possa cumprir o que está na Dei Verbum.
Mas, por outro lado, compreendo que como, ultimamente não temos tantas vocações sacerdotais, as congregações acabem por aceitar, a primeiro momento, uma pessoa comunicativa, mas com pouco conhecimento, entendimento.
Digo “a primeiro momento” porque as congregações deveriam investir no aprimoramento do conhecimento de seus membros, para que estes realmente sirvam os fiéis.
O problema é que esbarramos também no problema da ideologia política que “todos não devem saber de tudo”...

sábado, 18 de junho de 2011

Afetividade e cognição x cognição social

A capacidade de adaptar a situações e regras sociais é adquirida através da afetividade e da cognição.
O afeto recebido, a maneira como a criança é aceita e tratada dentro da família desde pequena é determinante na sua aprendizagem. Pais que incentivam e deixam seus filhos viverem, experimentarem situações diversas e ao mesmo tempo corrigem quando estas fazem algo de errado, fazem com que eles desenvolvam afetiva e cognitivamente.
Caso isso não ocorra, a criança pensa que pode fazer tudo da sua maneira e sua cognição social fica prejudicada, como vimos no filme Black, em que a personagem principal, Michelle McNally, uma menina surda e cega, na cena em que, mesmo com visitas em casa, os pais permitem que ela passe retirando com a mão o alimento do pratos das pessoas.
Isto poderia ser evitado, como foi depois pelo professor Debraj, se, no lugar do sentimento de pena por ela não enxergar e escutar, a família tivesse oportunizado a vivência de experiências que levassem ao aprendizado das regras sociais. O grupo familiar é de grande importância na vida de qualquer indivíduo, pois é nele que se tem o primeiro elo afetivo, que permite ter noção do que e de quem se gosta ou não, e o contato com as regras sociais.
É através do contato e da forma de se relacionar com as pessoas e objetos que a criança constrói sua aprendizagem, que tem como função integrar e possibilitar a interação e adaptação a realidade ao longo da vida, sendo então tanto a inteligência quanto a afetividade mecanismos de adaptação, que permite ao indivíduo construir noções sobre os objetos, as pessoas e as situações.
A partir das necessidades que o indivíduo vai apresentando é que se deve ir orientando para que a aprendizagem seja significativa, caso contrário não será gerado conhecimento, pois somente quando a pessoa transforma as informações a que tem acesso é que se pode dizer que ela aprendeu. Um exemplo disto no filme é quando a personagem tem que escrever rapidamente na máquina e não consegue e somente quando ela fica com raiva e quer se comunicar escreve em ritmo acelerado Por isso, que na escola, o professor deve estar atento e variar as formas de apresentar e dar significado ao conteúdo para que possa atender a todos os alunos, inclusive aqueles que possem alguma deficiência, coisa que no filme não é feito quando a personagem está na faculdade, ela segue o mesmo tempo dos outros alunos.
Como é mostrado no filme, mesmo que a criança tenha qualquer deficiência é necessário que se de meios para que ela crie vínculos afetivos, experimente situações diversas para que elabore seu conhecimento e aprenda a se adaptar a situações diversas.

domingo, 5 de junho de 2011

Passarinho

Quisera ser um passarinho
para voar sem destino
cruzar os ares
cruzar os mares

Quisera ser um passariho
para lá de cima
ver as belezas
ver as tristezas


Quisera ser um passarinho
para distante
a ao mesmo tempo
perto de tudo viver

Quisera ser um passarinho
que a única preocupação
é voar
pois o alimento e o pouso
Deus prividencia

Quisera ser um passarinho

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Qual é o seu problema?

(...)A sogra de Simão estava com febre. Identificada a doença, Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que Ele cure também a sua doença? Identifique-a e clame por Jesus. Se for o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros. Não diga: “Eu pequei, porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou ou porque meu pai não me compreende”. “Eu estou nas drogas, porque ninguém gosta de mim; eu bebo, porque a sociedade é injusta; eu faço isso por aquilo”.

Enquanto você estiver tentando explicar, nunca dará o primeiro passo. Se você quer ser curado, transformado, só tem que dar um passo, ou seja, dizer como o ladrão na cruz: “Este não fez nada, mas nós sim; nós merecemos, porque nós somos ladrões, nós fizemos mal”.

Você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez o seu problema não seja dinheiro, não seja a saúde nem o marido ou a mulher; talvez não seja o filho nem o pai. É possível que o seu problema não seja o chefe nem a inflação.

Talvez todas essas coisas sejam pretexto para esconder seu verdadeiro problema, cujas raízes são mais profundas. Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e aceitá-la, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que, apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Em algum momento temos de parar, reconhecer nossa situação, clamar e pedir ajuda. Fale, em seu coração, com Deus. Diga: “Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter, pois sou impaciente, explodo por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu temperamento. Este é meu problema, Senhor! Meu problema não é meu patrão nem as oportunidades que os outros têm; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado e não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de Sua ajuda, meu Deus.

Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo. Estarás comigo no paraíso.” Repare que o ladrão somente pede: “Lembra-te de mim, nada mais”. Mas Jesus lhe diz: “Eu te prometo que estarás comigo no paraíso”. Nunca mais o bom ladrão estará sozinho, abandonado, rejeitado; nunca mais ele passará fome. “Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade”, disse o Senhor.

Jesus, eu O procuro com sinceridade, na certeza de encontrar, no Senhor, palavras que façam reviver a esperança no meu coração.

Padre Bantu Mendonça
Fonte: Retirado do Blog do padre Bantu

sábado, 1 de janeiro de 2011

FELIZ 2011!

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado,
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida,
Todas as alegrias que puder sorrir,
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você,
Neste Ano Novo,
desejo que,
Os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas,
Mas nada seria suficiente para repassar
O que realmente desejo a você.

Então desejo apenas que você tenha muitos desejos…

Desejos grandes.
E que eles possam te mover cada minuto ao rumo da sua
Felicidade!”

Poema de Carlos Drummond de Andrade