Paróquia Santa Rita de Cássia, bairro São Pedro, BH.
terça-feira, 27 de maio de 2025
Filme Nonnas
Vale a pena ver!!! 😉
Memória afetiva, comida, amizade, persistência, mudança de vida. Baseado em fatos reais.
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quinta-feira, 22 de maio de 2025
Os pontos da vida
Em uma pequena cidade do interior, num casarão antigo com cheiro de café fresco e janelas abertas para o jardim, reuniam-se todas as tardes treze mulheres com um objetivo em comum: crochetar. Mas para elas, o crochê não era só passatempo — era um fio invisível que unia corações partidos, curava dores antigas e celebrava vitórias silenciosas.
Tudo começou com Dona Tereza, uma senhora de 78 anos que, após perder o marido, sentia um silêncio pesado demais em casa. Um dia, decidiu levar sua cadeira para a varanda e crochetar ao ar livre. Uma vizinha passou, sorriu, e pediu para aprender. No dia seguinte, vieram duas. Uma semana depois, eram sete. Em dois meses, eram treze mulheres de idades, histórias e vidas diferentes, unidas por novelos coloridos e o desejo de recomeçar.
Ali havia de tudo: Marina, que lutava contra a depressão e redescobriu a alegria com cada ponto baixo que fazia; Cida, que perdeu um filho e bordava a dor em flores no tapete; Aline, jovem com síndrome de Down, que virou professora de pontos complexos para as mais velhas; e Zuleica, que enfrentava um câncer, mas dizia que o crochê era sua forma de rezar com as mãos.
Certa tarde, decidiram usar suas criações para algo maior. Começaram a confeccionar mantas, roupinhas de bebê e gorros, que doavam ao hospital da cidade e abrigos. As peças vinham acompanhadas de bilhetes com mensagens como “Você é forte”, “Você não está só” e “Cada ponto aqui é feito com amor”.
O projeto cresceu. Jornal local fez matéria. Alunos da escola passaram a visitar o grupo para aprender. Gente que nunca pegou numa agulha se voluntariava para enrolar os fios ou doar material.
Dona Tereza dizia que nunca pensou que perder o marido abriria espaço para tanto amor novo. “A dor nos corta, mas o crochê nos costura de novo”, repetia ela, com os olhos úmidos e a agulha firme.
Hoje, o grupo se chama “Pontos da Vida”, e cada peça que fazem carrega um pouco da história de cada uma delas. Porque o crochê, ali, não era só feito de linha — era feito de força, amizade e esperança.
Repost:@janevalim
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domingo, 18 de maio de 2025
Filmes que assisti em 2025
- Harriet - o caminho para liberdade
- Ainda estou aqui
- Conclave
- Nonnas
- A dolce villa
- A lista da minha vida
- A influencer divina
- O mínimo para vivet
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